quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A linguagem da percepção e o mundo!

O estudo dos processos e mecânismos que nos levam a perceber o mundo que nos rodeia é talvez a matéria mais interdisciplinar que conhecemos.
Quais os pontos que unem os signos palpáveis à sua dimensão eterea? O que nos leva a reconhecer similaridades entre umas coisas e outras?

Existe em nós um reflexo “puro” das existências reais, naturais. De onde ele vem? Da natureza, claro. Esse reflexo é impresso na nossa “interioridade” para que possamos penetrar no mundo, percebê-lo, compreendê-lo. Essa impressão é feita através de sons, imagens, sabores, cheiros e texturas. Mas o universo natural é infinito (segundo nos dizem alguns físicos), ou pelo menos incomensurável, e esta razão leva-nos a construir, a partir de unidades mínimas de sentido, unidades mais complexas e outras ainda mais complexas (através da relação entre unidades complexas), e outras, e outras, ad eternum numa tentativa de representar o visível e o invisível.

Continuação

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